Poeta modernista, nasceu em Itabira, Estado de Minas Gerais, em 1902. Fez os primeiros estudos em sua terra natal e em Belo Horizonte. Em seguida matriculou-se no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, do qual mais tarde foi expulso.
Retornando a Belo Horizonte, deu inicio a sua carreira literária Seus primeiros trabalhos foram artigos e crônicas publicados no Diário de Minas. Correspondendo-se com escritores do Rio e de São Paulo, enviava trabalho para as revistas Para Todos e Ilustração Brasileira, sob a direção de Álvaro Moreyra.
Em Belo Horizonte, juntamente com João Alphonsus e outros amigos fundou A Revista. Apesar de terem sido publicados apenas três números, ela marcou decisivamente o movimento literário modernista no Brasil.
No setor da educação participou como redator da Revista de Ensino, da Secretaria da Educação de Minas Gerais.
Sua licenciatura em Farmácia; obteve-a a fim de satisfazer o antigo desejo de seu pai, sequioso por vê-lo formado. Feito isto, passou a dedicar-se mais intensamente à poesia modernista, dando um novo rumo à literatura brasileira.
Em 1930, Carlos Drummond lançou seu primeiro livro, Alguma Poesia. A partir daí seguiram-se:
Brejo das Almas
Sentimento do Mundo
Poesias
A Rosa do Povo
Poesia Até Agora
A Mesa
Claro Enigma
Viola de Bolso
Fazendeiro do Ar
Ciclo
Poemas
Antologia Poética
Obra Completa
José e Outros
Confissões de Minas
Passeios na Ilha
Fala Amendoeira
A Bolsa e a Vida
Cadeira de Balanço
Faleceu no Rio de Janeiro, dia 17 de agosto de 1987.
NO MEIO DO CAMINHO
Obra: Fazendeiro do Ar & Poesia Até Agora
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra...
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