sábado, 2 de março de 2013

CASIMIRO DE ABREU

Poeta da segunda fase romântica do Brasil, Casemiro José Marques de Abreu nasceu em Barra de São João, Rio de Janeiro, a 4 de Janeiro de 1839. Era filho do negociante Joaquim Marques de Abreu.

Fez os estudos secundários em Nova Friburgo, e começou a trabalhar no comércio, como era a vontade do pai. 

Em 1853, Casimiro de Abreu seguiu para Lisboa, lá permanecendo durante 4 anos. Foi nessa época que escreveu a maior parte de sua obra; poesias de exaltação a pátria, as suas belezas e paisagens, repassadas de saudade, meiguice e pureza, nessa linha estão incluidas tambémas que se referem a sua infancia. 

Seus versos são destituídos de profundidade filosófica ou psicológica, mas são singelos e delicados, de grande encanto. 

Os temas lirico-amorosos eram todos da imaginação do poeta que, apesar de levar vida boêmia, jamais teve uma mulher ou uma namorada significativa em sua vida. 

Quanto ao talento literáreo, Casemiro de Abreu não pode expandi-lo totalmente em virtude da vigilância do pai. Este se opunha a perda de tempo com poesias, alegando que versos não davam dinheiro. Bloqueado em suas verdadeiras aspirações, Casemiro de Abreu tentou conciliar o trabalho do comércio com a poesia  e os exageros da vida boêmia. 

Em 1859, publicou seu único livro de poesias Primaveras. Escreveu também peças de teatro, inclusive uma apresentada em Portugal, quando de sua permanência em Lisboa: Camões e o Jaú.

Entretanto a tuberculose pulmonar contraída na Europa se agravava até lhe ocasionar a morte, muito precocemente, a 18 de outubro de 1860 numa fazenda próxima de Nova Friburgo.

Deixou as peças: Moreninha, Na Rede, Horas Tristes e Desejo; e Virgem Loura (romance).



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